Medicina tradicional africana

A medicina tradicional africana é uma medicina alternativa que utiliza o fitoterapia indígena e a espiritualidade africana, geralmente envolvendo adivinhos, parteiras e fitoterapeutas. Seus profissionais afirmam ser capazes de tratar várias doenças, como câncer, distúrbios psiquiátricos, pressão alta, cólera, doenças venéreas, epilepsia, asma, eczema, febre, ansiedade, depressão, hiperplasia prostática benigna, infecções, gota; e causar cicatrização de feridas e queimaduras, e até Ébola.[1][2]

Antes da criação da medicina científica, a medicina tradicional era o sistema médico dominante para milhões de pessoas na África. A chegada dos europeus marcou um ponto de virada na história dessa antiga tradição e cultura.[3] Os medicamentos à base de plantas na África geralmente não são regulamentados[4]. Falta documentação detalhada do conhecimento tradicional, geralmente transmitido oralmente.[5] A identificação incorreta ou o uso indevido de plantas para a cura podem levar a sérios efeitos adversos.[1]

  1. a b «Traditional African Medicine | Encyclopedia.com» 
  2. «A folk remedy for killer Ebola» (em inglês). 27 de setembro de 1999 
  3. Abdullahi, «Trends and Challenges of Traditional Medicine in Africa», African Journal of Traditional, Complementary and Alternative Medicines, vol. 8, no 5S,‎ 2011, p. 115–23 (ISSN 0189-6016,PMID 22754064, PMCID 3252714, DOI 10.4314/ajtcam.v8i5S.5)
  4. Mills, Cooper, Seely et Kanfer, « African herbal medicines in the treatment of HIV: Hypoxis and Sutherlandia. An overview of evidence and pharmacology », Nutrition Journal, vol. 4,‎ 2005, p. 19 (PMID 15927053, PMCID 1156943, DOI 10.1186/1475-2891-4-19)
  5. Ben-Erik van Wyk, Bosch van Oudtshoorn et Nigel Gericke,Medicinal Plants of South Africa , Pretoria, Briza Publications, 1999 (ISBN 978-1-875093-37-3), p. 7

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search